Por Ana Carolina de Resende
Boa tarde, amigos do Dialogue. Hoje conversei com uma mãe que estava sem saber como agir com relação à agressividade do filho de 02 anos em face do irmão e dos colegas de classe.
Igualmente leiga no assunto fui buscar formas de como podemos amenizar e auxiliar nossos filhos quanto à agressividade.
Da maioria dos artigos que li destaco como forma primordial o fato de os pais e cuidadores auxiliarem as crianças a identificar suas emoções e com isso fazer com que elas aprendam acerca das frustrações e acima de tudo que as frustrações são aceitáveis e não é uma forma de desamor pelo contrário.
Acaso a criança insista em nos machucar ou até mesmo machucar o colega, devemos segurar a sua maõzinha e dizermos bem sérios: “Isso não é bonito, você não pode me bater”. Em forma de impor limite e auxiliar na estruturação do ego.
Ignorando o fato muitos pais dizem: “Esse nosso filho tem muita personalidade”. A cada vez que situações como essas acontecem, a criança aprende que funciona gritar, chutar para conseguir o que quer, e acaba repetindo esse comportamento.
Este comportamento desencadeia o que vemos hoje em dia filhos batendo, beliscando, empurrando e puxando os pais quando não são atendidos imediatamente ou se contrariados em alguma coisa.
Desta forma teremos no futuro próximo adolescente e posteriormente adultos imaturos, instintivos e imediatistas.
Compreender que a criança está com raiva é uma coisa, permitir que ela nos agrida ou agrida os outros é algo muito diferente.
A ação segura e firme, porém carinhosa dos pais ajuda a criança a estruturar e identificar seus sentimentos. Abaixo trago dicas e sugestões que podem ajudar no controle da agressividade das crianças:
- Se a criança insistir em nos machucar, deveremos segurar a sua maõzinha e dizermos bem sérios: “Isso não é bonito, você não pode me bater”
- Às vezes, deixar de fazer algo que a criança goste muito também funciona no controle da agressividade da criança; por exemplo, devemos dizer que estamos tristes porque nosso filhinho agiu mal e que por isso não vamos mais brincar hoje ou descer para o playground. Ele irá compreendendo que cada ação provoca uma reação, que poderá ser de aprovação ou de restrição.
- Muitas vezes pudemos constatar que ignorar a agressão e recompensar os comportamentos cooperativos e pacíficos através de atenção e elogios poderá ser de grande eficácia.
- Dizer para a criança que nós entendemos que ela está sentindo raiva e que nós sabemos o porquê poderá ajudá-la muito no sentido de que sentir raiva não é um sentimento negativo , feio ou ruim, mas que deve ser controlado e não escondido.
- Finalmente, seria muito importante assegurar-se de que a criança não entenda a necessidade de frustrá-la, como falta de amor por ela. São duas coisas completamente diferentes.
Espero ter colaborado. Paz e bem!
Fonte: Site Alobebê. Revista Crescer.