Por Ana Carolina de Resende
Hoje estou aqui para agradecer a graça da maternidade em minha vida. Eu sou grata por ser mãe da Beatriz e de tantos outros filhos por eu amados como mãe deles fosse. O zelo e cuidado que a maternidade nos ensina é revigorante. Por hora tomamos posse do cuidado com o próximo que só agrega benefícios a nós mesmos.
Gerar, ter nos braços, acalentar, amamentar, cuidar e cuidar é algo transformador na vida de qualquer pessoa. Criar um ser humano vai muito além de qualquer expectativa é ser vulnerável a todo o momento tendo igualmente coragem de estar ali sendo fonte de vida e aprendizado àquele pequeno ou grande ser.
“Criar filhos é uma campo minado de vergonha e julgamento”, a verdade é que não existe perfeição na criação.
“Quem somos e a maneira como nos relacionamos com o mundo são indicadores muito mais seguros de como nossos filhos serão do que tudo o que sabemos sobre criar filhos” (Brené Brown).
Criamos bebês e transformamos adultos. Nesta vida a gente está sempre criando e reinventando.
Beatriz me consome, desfruta de todas as minhas forças e a cada dia eu renovo-me inteiramente, na máxima de tudo poder começar e recomeçar.
A alegria de ser mãe nos impulsiona e os medos de também ser é o que nos desenvolve. Os momentos de alegria nos dão força são combustíveis vitais, enquanto os medos nos fazem crescer e transformar.
Sinto que ser mãe é ter medo todos os dias e coragem a todo o momento.
Experimento uma eterna gratidão por vivenciar este meu ciclo da maternidade com Beatriz, ela que foi designada a nós, Alan e eu, para através do nosso amor compor o nosso lar a nossa vida. E é com muito amor que iremos sempre cuida-la.
Bibi eu te amo. Obrigada por tornar-me Mãe!