Neste cinco de setembro comemoramos 10 anos juntos. Em razão da nossa história eu hoje escrevo acerca da dedicação:
Por Ana Carolina de Resende
A quem acredite no amor sem empenho, no amor, porém tudo deve ser regado. O amor cresce à medida que nos dedicamos a ele. É o acúmulo de perdas e ganhos cabendo a nós estar preparados a submergir para receber tudo o que de melhor vier.
O que precisa morrer em mim para que eu possa amar?
O amor nos permite viver cada doação de experiências positivas e negativas, é nada mais que um relacionamento entre eu, eu mesmo e o outro.
Quando eu olvidei o perfeito, compreendi os dias não belos em que seria necessário falecer e após renascer sentindo-me fortalecida e definitivamente amando.
“A verdade é que não existe a sensação de se estar “completamente pronto” ou de ser aquela a “hora certa” (Clarissa Pinkola Estés).
Quem quer amar deve aprender a ficar e não a fugir do aprendizado.
Esses dez anos ensinaram-me a conviver com tudo o que eu mais temia juntamente a tudo o que eu sonhava. A ser luz e escuridão. E isso me transformou de uma forma intensa dando força e coragem onde não havia. Esse choque de enfrentamento me colocou de frente a minha alma.
No amor não existe só a força, deve haver sabedoria. Não se deixe ser contaminado pelo medo de sofrer o que consequentemente irá impedi-lo de amar e receber o bem que o amor traz. Viva e deixa viver.
Gratidão a Deus pelo nosso encontro amor. Por essa profunda troca de energia, aprofundamento e união. Gratidão por tudo o que vivo com você eu amo eu e você profundamente.