Por Ana Carolina de Resende.
🌼Como deixar de escrever?
🌼Hoje 15 de maio minha vovó Elzira Rezende faria 100 anos (15/05/1920), na verdade creio que ela está fazendo, pois sempre permaneceu viva em cada um de nós.
🌼Paulista mãe de 9 filhos, viúva legionária de Maria foi assim que a conheci, contudo, por ser ainda uma menina, a avó que eu tenho lembrança, na maioria do tempo é a que a minha mãe, filha caçula dela, por meio de histórias me contava.
🌼De algumas coisas que eu lembro é sua famosa limonada e frango frito, assim como as louças (lembro com detalhes de um jarro azul) e os panos que não hesitava em dar a nós crianças e netos para espalhar pela casa.
🌼Ah eu também era chamada por ela de meu cabelinho. E claro, sua imagem sentada em uma das pontas do sofá fazendo crochê permanece viva.
🌼Quando a conheci ela já era aquelas vovós de contos de fadas com a cabecinha branca e de penteado coque.
🌼Rezava o pai nosso mais rápido que eu já vi e disso eu também lembro bem.🌼Não tinha ouro nem prata, mas nos deixou a imagem mais linda de Nossa Senhora que poderíamos ter, que presenteou a minha mãe quando do meu nascimento e hoje está em nosso santuário particular lá na Chácara.
🌼Deixou-nos o catolicismo catequético, os terços e às águas bentas. Muita sabedoria, respostas ligeiras e exatas.
🌼Ah minha vó você faz falta, obrigada por me deixar a sua filha caçula como mãe ela deu conta do recado mesmo sem você, mas a senhora nunca deixou de ser a grande falta dela.
🌼Hoje a minha maior certeza é sua morada junto ao Pai e sou feliz por isso. Seu legado de bondade permanece.
🌼Te amamos!